Consumo alimentar e concentrações intra-eritrocitárias de folato em mulheres do Recife, Nordeste do Brasil

Autores/as

  • Janaina Almeida Dantas Universidade Federal do Pernambuco/UFPE. Brasil
  • Alcides da Silva Diniz Universidade Federal do Pernambuco/UFPE. Brasil
  • Ilma Kruze Grande de Arruda Universidade Federal do Pernambuco/UFPE. Brasil

Palabras clave:

Consumo Alimentar, Mulheres, Folato, Fortificação, Folato Eritrocitário, Food Consumption, Women in Reproductive Age, Folate, Fortification, Red Blood Cell Folate

Resumen

Foi avaliado o consumo e concentrações intraeritrocitárias de folato em mulheres do Recife, Nordeste, Brasil, mediante estudo de corte transversal, envolvendo 360 mulheres, de 15 a 45 anos, aleatoriamente rastreadas, por amostragem em dupla etapa, de 9 Unidades Públicas de Saúde, em 2007-2008. O consumo de folato foi avaliado pelo Questionário de Freqüência Alimentar Quantitativo e comparado com os valores da Dietary Reference Intakes-DRI’s. O status orgânico de folato foi avaliado pelas concentrações intra-eritrocitárias. A media geométrica do consumo diário de folato foi 627,1[IC95%600,4-655,0] μg/dia. A freqüência de mulheres com risco de ingestão de folato abaixo da recomendação foi 16,0% para adolescentes (<330μg/dia) e 6,3% para adultas jovens (<320μg/dia). A prevalência de mulheres cujo consumo excedeu o limite máximo tolerável de ingestão foi de 48,0% (>800μg/dia) e 13,7% (>1000μg/dia) para adolescentes e adultas, respectivamente. A média das concentrações de folato eritrocitário foi de 1797,8 ± 357,1 nmol/L. O consumo de alimentos-fonte de folato não mostrou correlação com as concentrações eritrocitárias (r= 0,058 e p= 0,274). Maiores concentrações de folato eritrocitário foram observadas em mulheres adultas jovens (p= 0,004) e entre aquelas com renda até dois salários mínimos (p= 0,042). Nas mulheres do Recife, tanto o consumo de alimentos-fonte de folato como as concentrações eritrocitárias de folato elevaram-se em patamares superiores às recomendações internacionais.

Folate food intake and red blood cell folate concentrations were assess in women from Recife, Northeast Brazil. Following a two stages sampling procedure, a cross-sectional study was carried out involving 360 women, between 15-45y, attending in nine Health Care Public Unit in 2007-2008. Folate intake was evaluated by a Quantitative Food Frequency Questionnaire, and compared with the values of the Dietary Reference Intakes- DRI’s. Folate status was evaluated by red blood cell folate concentrations. Geometric mean of folate intake was 627.1[IC95%600.4-655.0] μg/day. The frequency of women at risk for folate intake below the recommendation was 16.0% for adolescents (<330μg/ day) and 6.3% for young adult (<320μg/ day). The prevalence of women whose consumption exceeds the maximum tolerable intake was 48.0% (> 800μg/ day) and 13.7% (> 1000μg/day) for adolescents and adults, respectively. The mean of red blood cell folate concentrations was 1797.8 ± 357.1nmol/L. Folate richfood intake did not show any correlation with red blood cell folate concentrations (r= 0.058 and p= 0.274). Higher red blood cell folate concentrations were observed in adult young women (p=0.004) and among those with income up to two minimum wages (p=0.042). Folate rich-food intake as well as red blood cell folate concentrations among women from Recife were above the international recommendations.

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Cómo citar

Almeida Dantas, J., da Silva Diniz, A., & Grande de Arruda, I. K. (2021). Consumo alimentar e concentrações intra-eritrocitárias de folato em mulheres do Recife, Nordeste do Brasil. Archivos Latinoamericanos De Nutrición (ALAN), 60(3), 227–234. Recuperado a partir de http://caelum.ucv.ve/ojs/index.php/rev_alan/article/view/22615

Número

Sección

Trabajos de Investigación

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